O V Congresso da Cidade tem hoje à noite, 14, sua reunião preparatória no bairro Sata Maria Goretti (Zona Norte). O encontro é no salão do Gerge's Pastel, na avenida Rio Gonçalo, 522, esquina com avenida Sertório. A partir das 19h, os atores sociais do bairro, empresários, comerciantes, representantes do Terceiro Setor, professores, estudantes e lideranças comunitárias estarão reúnem-se para definir os motes e metas para o território.
Estes encontros moderados têm o objetivo de definir motes e metas para a comunidade e são realizados nos 82 bairros da cidade até julho. As decisões serão levadas a outros encontros, nas regiões de planejamento e do Orçamento Participativo e farão parte da rodada final do Congresso, em novembro, quando as definições dos territórios serão discutidas no conjunto da cidade.
História do bairro Santa Maria Goretti
O bairro pertence à Região de Orçamento Participativo 2/Noroeste. Santa Maria Goretti tem características residenciais e comerciais. No trecho da avenida Sertório, concentra-se o comércio de automóveis e peças automotivas. De acordo com dados do último censo do IBGE o bairro conta com uma população de 4132 moradores, em uma área de 77 hectares, representando 0,15% da área do município. A taxa de analfabetismo é de 1,4% e a renda média dos responsáveis por domicílio é de 8,8 salários mínimos.
Santa Maria Goretti foi criado e delimitado pela lei municipal 2688, de 25/12/1963. Situado na Zona Norte da Capital, faz limites ao sul com o bairro São João e, ao norte, com o Jardim São Pedro. Sua origem está ligada ao povoamento do Passo d’Areia, do qual foi desmembrado. Seus limites são a rua 25 de Julho, esquina com avenida Assis Brasil, até a avenida Sertório. Desta, até a rua Carneiro da Fontoura; rua Carneiro da Fontoura esquina da avenida Sertório até a esquina da rua Visconde de Pelotas e da esquina da Carneiro da Fontoura até a avenida São Gonçalo esquina da avenida Brasil fechando na esquina da rua 25 de julho.
A avenida Sertório, limite do bairro a oeste, é a via mais importante da região. Sua origem, remonta as últimas décadas do século XIX, como mostra um requerimento de Dona Margarida Teixeira Paiva e outros proprietários do Caminho Novo (atual Voluntários da Pátria), na qual são oferecidos terrenos para abertura de uma rua entre a região e a estrada para Gravataí. Em 1870, foi aprovada pela Câmara Municipal a abertura da rua e, em 1875, era registrada em ata a sua conclusão e os melhoramentos ali realizados. No governo do intendente Otávio Rocha, em 1925, foi projetada sua macadamização, e seu alargamento foi decretado em 1944, mediante recuo progressivo das construções. Quando tornou-se via de acesso à travessia do Guaíba, em 1958, passou a ser avenida.
Referências Bibliográficas: Pdrefeitura de Porto Alegre e FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: Guia Histórico. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS,1992. Dados do Censo/IBGE 2000 In: http://www.portoalegre.rs.gov.br
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