Galeria V Congresso da Cidade

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Centro Histórico amplia plano estratégico para o futuro da Região

Lideranças e moradores do Centro Histórico de Porto Alegre reunidos na tarde desta quinta-feira (16) elencaram uma série de ações para melhoria da região, com vistas ao ano de 2022, quando Porto Alegre completará 250 anos.

Na reunião da Etapa Bairros do V Congresso da Cidade, foi apresentado o Plano Estratégico para o Centro Histórico, que traz um conjunto de ações para o futuro da região e que foi construído em conjunto com moradores, empresários e Prefeitura Municipal.

O arquiteto Glênio Bohrer, da Secretaria Municipal da Planejamento e gerente do Projeto Viva o Centro, mostrou uma série de ações que estão em andamento, como o Viva o Centro a Pé, a revitalização da Praça da Alfândega e a revitalização de prédios históricos. O grupo validou a utilização do Plano nas discussões do V Congresso da Cidade e agregou outras sugestões para melhoria das condições do Centro Histórico e aspectos considerados muito importantes, como a questão ambiental.

Ao final da reunião, foi constituída uma Comissão de Mobilização que deverá contar com representantes do primeiro, segundo e terceiros setores para mobilizar e articular a realização do Plano Viva o Centro. A próxima reunião deve ocorrer no Centro Administrativo Regional Centro, às 17h, do dia 29 de junho.

Ações necessárias para o futuro

Ao avaliar quais são as ações que conjuntamente seriam suficientes para o desenvolvimento sustentável da região pelos próximos anos, os moradores apontaram, além daquelas já previstas no Plano, iniciativas para desenvolvimento econômico, como, por exemplo, o incentivo ao turismo, a abertura do comércio aos domingos, a ampliação da limpeza urbana e da segurança e a criação de área de comércio 24 horas.

Do ponto de vista urbano-ambiental, foram identificadas ações como a disponibilização de banheiros públicos abertos dia e noite em boas condições, a criação de vagas em creches e escolas, adequação e cuidado com as árvores, maior segurança nas praças e mobiliário, política de incentivos para revitalização de prédios, melhoria no transporte público e maior rigor contra pichações e depredações.

Já no desenvolvimento humano e cidadão, os moradores sugeriram, por exemplo, a necessidade de maior parceria entre os três setores, integrando saúde, educação e assistência social, políticas públicas para os moradores de rua, adesão ao plano de acessibilidade universal e o resgate da história e da cultura.


Depoimentos

A conselheira do OP Eurides Terezinha Pires da Costa disse que tem notado nas reuniões do V Congresso da Cidade um ambiente de discussões bastante diverso daquele do Orçamento Participativo. “Cada bairro tem necessidades diferentes, com demandas variadas. Tem sido uma experiência muito interessante”, avalia ela, acompanhada do bisneto de seis anos.



Já a estudante da UFRGS e moradora do Centro Valéria Portela conta que tem interesse pela temática de desenvolvimento local. Além de uma preocupação como cidadã, a estudante de Ciências Sociais planeja utilizar o tema da participação popular como fonte de pesquisa para um possível trabalho de conclusão de curso.




Para Rafael Lopes Rodrigues, educador do programa Ação Rua, vinculado à Prefeitura e que atua com crianças e adolescentes em situação precária, as reuniões são muito importantes, mas a divulgação desses encontros entre as liderencas é fundamental.



A cidade ideal para Gilberto Kemer, servidor público estadual e membro da Associação dos cegos do RS, seria aquela com ampla mobilidade urbana para os portadores de dificiencia. “Não apenas nas ruas, mas nos prédios públicos, nos locais de eventos culturais e nas empresas, o acesso deveria ser facilitado.

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