“Quando alguém nos quer, a cidade é bela. Quando alguém nos ajuda, a cidade é amável. Quando alguém nos ofende, a cidade é odiosa. Uma cidade carrega nossos afetos e desamores e nenhum ato nosso, por anônimo que seja, deixa de influenciar nos demais habitantes. Cada um de nós representa a cidade em cada um de seus atos.”
Essas palavras ilustram um dos muitos documentos, projetos e encaminhamentos feitos por sucessivas gestões da prefeitura de Bogotá a partir dos anos 90, que delinearam uma política de transformação urbana internacionalmente reconhecida sob o conceito de cultura cidadã.
Paul Broomberg, um dos prefeitos dessa geração, estará em Porto Alegre nos próximos dias 19 e 20 de agosto para apresentar a experiência colombiana no Seminário Cultura Cidadã: Controle Social e Corresponsabilidade, dentro da programação do V Congresso da Cidade.
Segundo o secretário de Coordenação Política e Governança Local de Porto Alegre, Cezar Busatto, esse projeto de governo participativo e estruturado começou a ser aplicado pelo prefeito Antanas Mockus, tendo inspirado, posteriormente, diversas outras iniciativas em grandes centros urbanos. Nessa época, a capital e maior cidade colombiana convivia com espaços públicos degradados, insegurança e trânsito caótico. O conceito de cultura cidadã colocado em prática pela prefeitura acabou vindo de encontro a um sentimento de mudança que existia na população, que desejava o fim da desordem generalizada. Ao longo de mais de uma década, Bogotá passou a ser reconhecida como uma cidade dinâmica e referência internacional em cuidados urbanos.
Por esse conceito, um determinado conjunto de costumes e ações conduz ao respeito do patrimônio comum, facilitando a convivência urbana. O que importa é o comportamento dos cidadãos, pois as atitudes corretas tendem a ser copiadas. A partir dessa consciência, a cidade se modificou em diversas áreas, como comprovaram, à época, dados como a diminuição do uso de armas de fogo e acidentes de trânsito.
Para os idealizadores do conceito, a vida em sociedade tornou-se um dos principais desafios enfrentados pelos governos urbanos, dado o crescimento populacional, a diversidade cultural, os processos de migração constantes, entre outros aspectos. A melhora da qualidade de vida nessas condições, assegurando o exercício dos direitos, deveres e liberdades, tem sido uma discussão constante entre aqueles que pensam a governança urbana. A cultura cidadã torna-se um instrumento de governança eficaz para resolver estas desafios.
Pressupostos da Cultura Cidadã:
Hoje, a prefeitura de Bogotá e o Instituto de Estudos Urbanos da Universidade Nacional da Colômbia transformaram a cultura cidadã no Programa Amor por Bogotá, com formação de multiplicadores de ações. Seu objetivo é promover e consolidar valores, práticas e normas de comportamento que facilitam a convivência, a solidariedade, o respeito pelo próximo e desfrute dos bens da cidade. Os pressupostos da cultura cidadã são:
- Fortalecer o sentido de pertencimento à cidade e o reconhecimento dos deveres cidadãos;
- Melhorar a apropriação social da cidade;
- Gerar uma consciência individual e coletiva sobre os deveres e direitos que temos os cidadãos por sermos os proprietários da cidade, especialmente aqueles deveres e direitos que geram acolhida.
- Gerar propósitos comuns e individuais harmônicos com o bem comum;
- Fomentar comportamentos individuais que conduzam à apropriação por parte dos cidadãos dos objetivos de desenvolvimento;
- Gerar autorregulação cidadã e regulação da administração por parte dos cidadãos.
- Ampliar e compartilhar os significados que regulam o comportamento cotidiano dos cidadãos e da administração.
Essas palavras ilustram um dos muitos documentos, projetos e encaminhamentos feitos por sucessivas gestões da prefeitura de Bogotá a partir dos anos 90, que delinearam uma política de transformação urbana internacionalmente reconhecida sob o conceito de cultura cidadã.
Paul Broomberg, um dos prefeitos dessa geração, estará em Porto Alegre nos próximos dias 19 e 20 de agosto para apresentar a experiência colombiana no Seminário Cultura Cidadã: Controle Social e Corresponsabilidade, dentro da programação do V Congresso da Cidade.
Segundo o secretário de Coordenação Política e Governança Local de Porto Alegre, Cezar Busatto, esse projeto de governo participativo e estruturado começou a ser aplicado pelo prefeito Antanas Mockus, tendo inspirado, posteriormente, diversas outras iniciativas em grandes centros urbanos. Nessa época, a capital e maior cidade colombiana convivia com espaços públicos degradados, insegurança e trânsito caótico. O conceito de cultura cidadã colocado em prática pela prefeitura acabou vindo de encontro a um sentimento de mudança que existia na população, que desejava o fim da desordem generalizada. Ao longo de mais de uma década, Bogotá passou a ser reconhecida como uma cidade dinâmica e referência internacional em cuidados urbanos.
Por esse conceito, um determinado conjunto de costumes e ações conduz ao respeito do patrimônio comum, facilitando a convivência urbana. O que importa é o comportamento dos cidadãos, pois as atitudes corretas tendem a ser copiadas. A partir dessa consciência, a cidade se modificou em diversas áreas, como comprovaram, à época, dados como a diminuição do uso de armas de fogo e acidentes de trânsito.
Para os idealizadores do conceito, a vida em sociedade tornou-se um dos principais desafios enfrentados pelos governos urbanos, dado o crescimento populacional, a diversidade cultural, os processos de migração constantes, entre outros aspectos. A melhora da qualidade de vida nessas condições, assegurando o exercício dos direitos, deveres e liberdades, tem sido uma discussão constante entre aqueles que pensam a governança urbana. A cultura cidadã torna-se um instrumento de governança eficaz para resolver estas desafios.
Pressupostos da Cultura Cidadã:
Hoje, a prefeitura de Bogotá e o Instituto de Estudos Urbanos da Universidade Nacional da Colômbia transformaram a cultura cidadã no Programa Amor por Bogotá, com formação de multiplicadores de ações. Seu objetivo é promover e consolidar valores, práticas e normas de comportamento que facilitam a convivência, a solidariedade, o respeito pelo próximo e desfrute dos bens da cidade. Os pressupostos da cultura cidadã são:
- Fortalecer o sentido de pertencimento à cidade e o reconhecimento dos deveres cidadãos;
- Melhorar a apropriação social da cidade;
- Gerar uma consciência individual e coletiva sobre os deveres e direitos que temos os cidadãos por sermos os proprietários da cidade, especialmente aqueles deveres e direitos que geram acolhida.
- Gerar propósitos comuns e individuais harmônicos com o bem comum;
- Fomentar comportamentos individuais que conduzam à apropriação por parte dos cidadãos dos objetivos de desenvolvimento;
- Gerar autorregulação cidadã e regulação da administração por parte dos cidadãos.
- Ampliar e compartilhar os significados que regulam o comportamento cotidiano dos cidadãos e da administração.
A programação:
Sexta-feira: A primeira palestra de Paul Broomberg será realizada no auditório da Federasul (Largo Visconde do Cairú, 17), a partir das 9h. À tarde, o tema Governança Urbana: Planejamento e Descentralização será abordado no auditório da Secretaria Municipal da Administração (Siqueira Campos, 1300, 14º andar).
Sábado: Das 9h às 17h, especialistas em avaliação de políticas públicas da Universidade Nacional da Colômbia farão uma oficina de capacitação em Cultura cidadã. O encontro ocorrerrá no auditório da Secretaria Municipal da Administração.
Sexta-feira: A primeira palestra de Paul Broomberg será realizada no auditório da Federasul (Largo Visconde do Cairú, 17), a partir das 9h. À tarde, o tema Governança Urbana: Planejamento e Descentralização será abordado no auditório da Secretaria Municipal da Administração (Siqueira Campos, 1300, 14º andar).
Sábado: Das 9h às 17h, especialistas em avaliação de políticas públicas da Universidade Nacional da Colômbia farão uma oficina de capacitação em Cultura cidadã. O encontro ocorrerrá no auditório da Secretaria Municipal da Administração.
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